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CIATox de Campinas emite alerta sobre abuso de novas substâncias psicoativas contendo fentanil na Região Metropolitana de Campinas

Arte de Renata Amoedo (O Globo)

Acesse aqui a íntegra do documento

Considerando o alerta publicado pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox) em 6 de julho de 2016, que informava a presença de selos de LSD contendo fentanil, e a matéria recém divulgada pela Rede Globo, no último domingo (19), referente à apreensão de fentanil junto a traficantes feita pela Polícia Civil do Espírito Santo, a equipe do CIATox de Campinas alerta sobre a presença de fentanil em casos de intoxicação por drogas de abuso atendidos em unidades de emergência referenciada da Região Metropolitana de Campinas durante o ano de 2023.

Análises toxicológicas realizadas pelo Laboratório da Análises Toxicológicas (LTA) do CIATox de Campinas confirmaram a presença de fentanil em casos de uso abusivo de diferentes substâncias psicoativas (SPA) como “K2”, “LSD” e “cocaína” e em um caso da aplicação de possível golpe “Boa noite Cinderela”.

Assim, diante da presença de fentanil em diferentes SPA confirmada por exames toxicológicos, o CIATox de Campinas alerta o SAMU e os Serviços de Emergência para o monitoramento da presença de manifestações clínicas sugestivas de intoxicação por opioides, como miose, depressão respiratória e neurológica relacionada ao uso abusivo de fentanil presente em diferentes tipos de SPA.

Nos pacientes que evoluem com síndrome opioide, particularmente depressão respiratória, está indicado o uso do antídoto naloxona. Maiores detalhes sobre as indicações e uso da naloxona nas intoxicações opioides podem ser obtidos no material produzido pelo CIATox de Campinas, disponível neste link.

Por fim, o CIATox sugere em todos os casos de pacientes com suspeita de abuso de SPA, as amostras biológicas sejam coletadas, se possível, antes dos procedimentos e de uso de medicações, e enviadas para exame toxicológico no LTA do CIATox de Campinas, após contato telefônico inicial com o plantão do CIATox.

O CIATox de Campinas oferece assistência 24 horas pelo telefone (19) 3521 7555.

Campinas, 20 de março de 2023.

Prof. Dr. José Luiz da Costa
Coordenador Executivo do CIATox de Campinas /FCM/HC/Unicamp
Prof. Dr. Fábio Bucaretchi
Coordenador Associado do CIATox de Campinas /FCM/HC/Unicamp
Farm. Msc. Rafael Lanaro
Laboratório de Toxicologia CIATox/FCM/HC/Unicamp

Vírus zika pode combater o câncer de próstata, diz estudo

Texto: Edimarcio A. Monteiro | Foto: Flávia Luísa Dias (Correio Popular)

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Pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revela a viabilidade do uso do vírus zika no combate ao câncer de próstata, o mais comum em homens acima de 50 anos. O estudo, que mostra que o patógeno tem a capacidade de inibir a proliferação do tumor, teve início em 2019, sendo pioneiro no mundo nessa área. Os resultados obtidos foram publicados recentemente no Journal of Proteome Research, revista científica da Sociedade Americana de Química (American Chemical Society, em inglês). “Os resultados obtidos confirmam a viabilidade de um potencial tratamento do câncer de próstata”, garante o coordenador do Laboratório Innovare de Biomarcadores da Unicamp, Rodrigo Ramos Catharino.

O tumor é predominante em todas as regiões do país. Até 2025, 72 mil novos casos devem ser registrados a cada ano, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A projeção aponta para um aumento de 13,91% em relação à média de 65.840 casos constatados no triênio 2020-2022. Levando em conta os homens de todas as idades, o câncer de próstata é segundo mais comum, atrás apenas do de pele não melanoma.

Pesquisadores da Unicamp, liderados por Catharino, passaram a estudar o vírus zika após o surto de infecção no Brasil em 2015, quando o mico-organismo foi associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês no Nordeste após a contaminação das mães durante a gravidez. O patógeno é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da chikungunya. Os estudos buscavam avaliar os efeitos em diversos tipos de fluídos humanos, como a saliva, e investigar o potencial das células da próstata como reservatório viral. 

Durante a pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi constatado o uso potencial do vírus zika como arma contra o câncer de próstata. Mesmo após ser inativado em alta temperatura, foi verificado que o vírus é capaz de inibir a proliferação de células tumorais. O trabalho publicado na revista científica analisou os efeitos do patógeno nas células da próstata sadias e atingidas pelo câncer. No entanto, a pesquisa mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células saudáveis, com efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino.

Próximo passo 

“Agora, temos estudar a quantidade certa a ser usada, o melhor momento de exposição, fazer as adequações necessárias para evitar esse efeito colateral e definir a forma correta de uso como tratamento”, explica o pesquisador da Unicamp. De acordo com Catharino, esse próximo passo da pesquisa ainda será em laboratório para avaliação dos prós e contras antes da utilização em organismos complexos, como seres vivos. 

Ele explica que “ainda é cedo” para se ter uma previsão de quando o tratamento poderá estar disponível para o homem. A pesquisa envolve a exposição das células saudáveis e tumorais ionizadas em um espectrômetro de massa de alta resolução, que permite que se conheça com precisão as massas de substâncias químicas. Com isso, o aparelho revela os efeitos após a exposição do vírus zika em três tempos diferentes: cinco, dez e 15 dias após a infecção. 

No caso dos carcinomas, os efeitos surgem já no primeiro período, o que indica seu caráter anticâncer. A morte das células do tumor foi progressiva nos três estágios de exposição. Já a inflamação nas células saudáveis ocorre quando a infecção é prolongada. Nesse caso, há alterações marcantes do metabolismo, especialmente em glicerolipídios, ácidos graxos e acilcarnitinas, com o uso a longo prazo podendo ocasionar o próprio câncer de próstata. 

“Todas essas questões devem ser e foram fundamentalmente levantadas nessa fase de teste para que futuros pacientes que optem por tratamentos desse tipo possam ter todas as informações necessárias”, ressalta Catharino. Além disso, acrescenta, as próximas etapas da pesquisa podem apontar os meios para evitar esse efeito colateral. Além do apoio da Fapesp, os pesquisadores buscam outras fontes de fomento e recursos junto à iniciativa privada para a evolução da pesquisa.

A doença 

“No Brasil, o câncer de próstata atinge um em cada seis homens, ou seja, é um problema bastante comum”, explica o oncologista Fernando Maluf. No entanto, somente um homem em cada 41 morrerá da doença. “Ele é responsável por cerca de 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes do sexo masculino no Brasil, ficando atrás apenas do tumor de pulmão”, acrescenta o médico. 

De acordo com ele, o avanço do tumor é gradual e ocorre lentamente. Quando a doença não é diagnosticada, passa a invadir as estruturas ao redor, como as vesículas seminais, a bexiga e o reto. Em casos mais avançados, pode atingir, através dos vasos sanguíneos, os ossos e depois o fígado e o pulmão, configurando metástase. “Doenças muito avançadas, em geral, são situações onde não foi percebido, através dos sintomas, que o tumor estava se desenvolvendo ou aquele homem não fez o acompanhamento regular que foi recomendado”, alerta o oncologista. 

A próstata é responsável pela produção dos nutrientes e fluidos que constituem o esperma. O diagnóstico da doença é feito através do exame de toque retal, ultrassonografia da próstata e checagem do PSA (antígeno prostático específico), marcador tumoral detectado por exame de sangue. Em tumores mais volumosos, o paciente sente dificuldade para urinar, ardor e jato urinário fraco, acorda várias vezes à noite para urinar, apresenta gotejamento de urina e, mais raramente, queixa-se de dor e da presença de sangue na urina e no esperma. 

Os homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos. Já as pessoas com familiares portadores da doença diagnosticada antes dos 65 anos apresentam alto risco de desenvolver o tumor. Por isso, devem começar o acompanhamento médico aos 40 anos. Os descendentes de negros apresentam maior risco de ter o tumor e devem começar a fazer os exames aos 45 anos. 

Fazer uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para se prevenir a doença. O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente. As terapias disponíveis atualmente podem incluir a remoção cirúrgica da próstata, radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. De acordo com o Inca, o tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição solar sem proteção, infecção pelo vírus HPV e imunossupressão estão entre os fatores de risco para a doença.

Zika 

Em 2015, durante uma epidemia de zika e o aumento de casos de microcefalia nos estados do Nordeste, estudos confirmaram a capacidade do vírus de infectar e destruir as células progenitoras neurais, que nos fetos em desenvolvimento dão origem aos diversos tipos de células cerebrais. No final do ano passado, um estudo revelou que aproximadamente um terço dos filhos de mães infectadas durante a gravidez apresentou, nos primeiros anos de vida, anormalidades consistentes com a Síndrome da Zika Congênita (SZC).

O trabalho foi realizado por uma equipe formada por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de outras 25 instituições do Brasil, com apoio da London School of Hygiene & Tropical Medicine. “As manifestações da síndrome envolvem deficiências neurológicas funcionais, anormalidades de neuroimagem, alterações auditivas e visuais e microcefalia. Tais disfunções aparecem mais frequentemente de forma isolada do que em combinação, com menos de 0,1% das crianças expostas apresentando duas delas simultaneamente”, divulgou a Fiocruz. 

O vírus zika foi isolado pela primeira vez em macacos na Floresta Zika de Kampala, em Uganda, no ano de 1947. O primeiro caso de infecção humana foi relatado na Nigéria em 1953. Desde então, o patógeno expandiu sua abrangência geográfica para vários países da África, Ásia, Oceania e Américas. 

Após o registro de 4.129 casos de zika no Brasil em 2015, com 1.046 mortes, atingindo o pico de 8.587 notificações e 605 vítimas fatais em 2016, os números da doença decaíram no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, 419 casos foram registrados em 2022, sem nenhum óbito. O Estado de São Paulo não teve nenhum paciente com zika no passado.

Colação de grau do 2º semestre de 2022

Foto: Fabricio Nakanishi

A emoção marcou a cerimônia de colação de grau dos formandos curso de graduação em Farmácia do segundo semestre de 2022. A sessão solene foi realizada na tarde da sexta-feira, 3 de março, no Auditório do GGBS, e teve a presença de docentes e funcionários da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e pais, familiares e amigos dos formandos, que lhe homenagearam com flores amarelas.

Após o juramento proferido pela acadêmica Suelen de Paula de Souza, a Profª Drª Priscila Gava Mazzola, diretora associada da FCF, que presidiu a cerimônia, outorgou o grau de farmacêutico aos formandos presentes.

Em seu discurso, a oradora da turma Larissa dos Santos Fonseca falou sobre a importância do encerramento deste ciclo para que outros se iniciem. Rememorou os fatos marcantes a vida acadêmica, como o bandejão e suas funcionárias, as festas e as aulas. De fato, nesses anos, a Unicamp foi a “segunda casa” dos estudantes que, por muitas vezes, mudaram de cidade e até de estado. Ressaltou, também os laços de amizades que se fortaleceram ao longo do curso: “Aqui, formaram-se laços que o tempo não desfaz. São conexões para a vida. São os amigos feitos aqui que se tornaram também a nossa família, o nosso lar, e com eles compartilhamos diversos momentos, bons e ruins. Rimos, choramos, viramos noites estudando, aconselhamos e fomos aconselhados, fomos porto seguro e fizemos deles também o nosso porto, e até quando desistir era uma das opções, esses laços nos mantiveram de pé até aqui”. Agradeceu os professores do curso: “vocês contribuíram não só para nossa formação como profissionais, mas também para nossa formação como pessoas”.

O Prof. Dr. Daniel Fábio Kawano, paraninfo da turma, a Profª Drª Taís Freire Galvão, patronesse da turma, e Profª Drª Wanda Pereira Almeida, coordenadora do curso de graduação e professora homenageada, dirigiram suas mensagens aos novos farmacêuticos.

Finalmente, a farmacêutica Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp Cristina Tanikawa, delegada regional adjunta da Seccional de Campinas do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, anunciou a farmacêutica Julia Soto Rizzato como ganhadora do Prêmio Paulo Minami.

483 farmacêuticos

A primeira turma do curso de Farmácia da Unicamp concluiu o curso em 2008 e colocou grau no início 2009. Desde então, a Universidade já formou 404 farmacêuticas e 79 farmacêuticos, totalizando 483 profissionais que ocupam diversas posições no mercado de trabalho. A lista completa está publicada na página da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.

Segunda SECUFA consolida extensão na FCF

Nos dias 13 e 14 de dezembro foi realizada a segunda edição da Semana de Cuidado Farmacêutico — SECUFA. Professores, estudantes de graduação e pós-graduação e farmacêuticos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas atenderam o público presente na entrada do Hospital de Clínicas da Unicamp para orientação quanto ao uso e ao descarte de medicamentos, à automedicação, à prevenção e ao tratamento de hipertensão e diabetes, além de realizar a medição de pressão arterial e de glicemia dos participantes.

A organização do evento foi feita pelos acadêmicos matriculados na disciplina FR309 — Projetos de Extensão II, sob a coordenação geral das estudantes Laura Reydon e Laura Hara, do quarto ano do curso de graduação. Entre os docentes da FCF, a organização ficou por conta dos professores Karina Cogo Müller e Daniel Fábio Kawano e teve a participação dos professores Rodrigo Ramos Catharino, Patricia Moriel, Wanda Pereira Almeida e da farmacêutica Luiza Gomes de Campos Nascimento.

O evento de extensão, apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura — ProEC, tem a intenção de promover a vivência de alunos na prática profissional e devolver o conhecimento gerado na Universidade para a sociedade. Uma nova edição está prevista para acontecer em 2023.

Tecnologia identifica a presença de agrotóxicos em legumes e hortaliças

Traços de agroquímicos foram encontrados em cerca de 30% de tomates certificados como orgânicos

por Liana Coll | PUBLICADO NO JORNAL DA UNICAMP, EDIÇÃO 681

Será que tudo que é vendido como alimento orgânico é realmente orgânico? Visando responder essa pergunta, um grupo de pesquisadores da Unicamp desenvolveu uma plataforma que permite identificar a presença de agrotóxicos em tomates. Utilizando inteligência artificial, foi constatado que aproximadamente 30% das amostras dos tomates certificados como orgânicos contêm traços de resíduos químicos. Agora, os cientistas querem extrapolar a análise para outros alimentos e desenvolver um chip para tornar o teste acessível aos produtores e consumidores.

A pesquisa foi realizada por professores e pós-graduandos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) e resulta também de uma parceria anterior com o Instituto de Computação (IC). A união entre as áreas possibilitou a combinação de dois métodos: o uso do espectrômetro de massa, que mede o peso das moléculas, e o aprendizado de máquinas – ramo da inteligência artificial –, que permitiu a criação de um modelo para a identificação das substâncias.

A tecnologia resultou em um processo rápido de mapeamento das moléculas. Após a coleta do material na região do pedúnculo do tomate por meio de uma placa de silício, a amostra é colocada em uma solução dentro de tubos e vai para o espectrômetro. As substâncias coletadas são identificadas usando inteligência artificial. Tudo isso é feito em aproximadamente dez minutos.

Além de identificar os marcadores de agrotóxicos, a plataforma também mapeia as substâncias naturais e benéficas dos tomates, como licopeno, betacaroteno A plataforma identifica os marcadores de agrotóxicos e mapeia as substâncias naturais e benéficas dos tomates O professor Rodrigo Catharino: “Tudo isso gera um conjunto extremamente específico e robusto para dizer se determinado legume ou hortaliça é orgânico ou não” e vitamina C. A pesquisa deu origem à dissertação de mestrado de Arthur de Oliveira, orientada pelo professor Rodrigo Catharino. Coordenador do Laboratório Innovare de Biomarcadores, onde o estudo é realizado, o docente explica que, na análise, não são procurados alvos específicos. A presença das moléculas é encontrada no processo.

É como se fosse uma atividade de mineração, explica o pesquisador. “Depois da ‘mineração’, escolhemos as substâncias e voltamos para o processo para fazer outros testes, como por exemplo o realizado dentro do espectrômetro. O objetivo é assegurar que realmente se trata daquela molécula e se isso faz sentido do ponto de vista químico. Tudo isso gera um conjunto extremamente específico e robusto para dizer se determinado legume ou hortaliça é orgânico ou não.”

Foto de um homem que aparece do peito para cima. Ele está em um laboratório, usa avental, é branco, tem o cabelo preto e curto
O professor Rodrigo Catharino: “Tudo isso gera um conjunto extremamente específico e robusto para dizer se  determinado legume ou hortaliça é orgânico ou não” (Foto: Felipe Bezerra)

Certificação

Catharino aponta que o tomate foi escolhido por ser uma das principais culturas do Brasil e por concentrar os agrotóxicos no pedúnculo, tornando mais fácil a análise. Para a pesquisa, foram coletadas 80 amostras de tomates orgânicos e 80 de não orgânicos da região de Campinas (SP).

Um dos agrotóxicos encontrados nas amostras foi o Carbendazim. O produto é um dos mais utilizados no país, que é o recordista mundial em uso de defensivos químicos. Em 2022, o Carbendazim foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Há um calendário para a sua gradual eliminação, mas um projeto de Decreto Legislativo busca reverter a decisão. Associada ao risco de câncer, a substância já é banida em diversos países.

“Na nossa pesquisa, encontramos produtos certificados como orgânicos com marcadores de normal [com agroquímicos]. Ou seja, aquele que está certificado nem sempre é orgânico, o que era uma suspeita que tínhamos desde o começo. Cerca de 30% das amostras dos orgânicos não são. Esse não é um número baixo e isso mostra que existem falhas na certificação que podem ser sanadas com essa tecnologia, desenvolvida no próprio país”, avalia.

Futuramente, o professor espera que haja uma interlocução com os órgãos de certificação para que a plataforma desenvolvida ajude a assegurar que quem procura um produto orgânico, de fato, esteja comprando um alimento sem agroquímicos.

“Nós gostaríamos de um dia transferir essa tecnologia para os órgãos fiscalizadores. Por isso, buscamos ampliar essa pesquisa e descobrir novos caminhos. Com as tecnologias desenvolvidas, podemos ajudar tanto o agronegócio como também a fiscalização e a regularização. Hoje, as pessoas buscam mais qualidade na alimentação, e isso passa pelo setor agropecuário. Podemos ajudar na certificação de diversos produtos”, diz.

Além de poder ser utilizada em qualquer cultivo agrícola, a plataforma desenvolvida pode, também, ser extrapolada para outros tipos de alimento. No caso das carnes, por exemplo, pode ser verificado se houve sofrimento por parte do animal. Essa é uma das possibilidades levantadas por Catharino.

“Se um determinado animal é machucado, ele deixa marcadores de estresse e, ao fazer as perguntas corretas dentro da tecnologia que temos disponível, isso pode ser identificado. São possibilidades que temos a oferecer aqui nos laboratórios da Unicamp. Estamos, agora, na fase de exploração e de formulação de novas perguntas para, então, desenvolver caminhos novos.”

O estudo que deu origem à plataforma foi publicado em uma das mais prestigiadas revistas da área, a Food Chemistry, sob o título “Tomato classification using mass spectrometry-machine learning technique:A food safety enhancing platform”.

Trabalhos de conclusão de curso do 2º semestre de 2022

No segundo semestre de 2022, 21 estudantes apresentam o trabalho de conclusão de curso de graduação em Farmácia, para obtenção do título de farmacêutica e farmacêutico:

Aluno(a)OrientaçãoTrabalho de conclusão de curso
7/11
9h30
Tamiris AnselmoGislaine Ricci LeonardiVeículos clássicos e inovadores empregados na cosmetologia: revisão da literatura
7/11
14h
Amanda Pellison NascimentoKarina Cogo MüllerRelação entre a microbiota intestinal, diabetes e o papel dos probióticos: revisão de literatura
8/11
9h
Suelen de Paula de SouzaPaulo Cesar Pires RosaDetecção de nitrosaminas em medicamentos: uma revisão sobre os riscos e controle
9/11
16h30
Gabriel Silva LeiteDaniel Fabio Kawano e Xisto Antônio de Oliveira NetoDesenvolvimento e síntese de um novo inibidor da enzima DNA metiltransferase
11/11
10h
Celeste Mingorance ManentiJoão Ernesto de CarvalhoUso terapêutico de cannabis medicinal
11/11
13h30
Victor Bitiano BazaniKarina Cogo MüllerContaminação de produtos farmacêuticos pelo complexo Burkholderia cepacia e seus possíveis impactos na saúde e na indústria
11/11
13h30
Vitória Rodrigues InácioFernanda Ramos GadelhaDiversidade genética do Tripanosoma cruzi: relação com as formas clínicas da doença e o tratamento
16/11 9hLarissa Silva Fernandes CangussúWanda Pereira AlmeidaUso de psicoestimulantes para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): uma revisão de literatura
16/11
14h
Thalia Lara de SouzaFernanda Viviane MarianoImpactos da pandemia da COVID-19 no atendimento de pacientes com tumores de cabeça e pescoço
17/11
9h
Cynthia Mara Pereira BezerraMarcelo LancellottiAnálise do efeito das nanopartículas de sílica mesoporosa SBA-15 e SBA-16 na detecção de SARS-CoV-2 por RT-qPCR
17/11
10h
Elina Sawa Akioka IshikawaLaura de Oliveira NascimentoDesenvolvimento e caracterização físico-química de nanopartículas de quitosana contendo doxiciclina
17/11
10h
Flora Miranda UlgheriMarcelo LancellottiDengue e arboviroses emergentes: uma revisão
17/11
10h
Júlia Soto RizzatoTaís Freire GalvãoDisparidade racial na frequência do exame dos pés em brasileiros com diabetes: Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019
17/11
14h
Milena Gomes SantanaJoão Ernesto de CarvalhoO impacto da pandemia de COVID-19 na dispensação de terapia antirretroviral para pacientes vivendo com HIV no Brasil
17/11
14h
Carla Grazielle Guerazzi Pousa PereiraWanda Pereira AlmeidaRiscos do uso de medicamentos isentos de prescrição sem orientação
18/11
8h
Beatriz Taine de MoraesDaniel Fabio KawanoProjeto Raízes: construção e execução de um projeto de extensão universitária com foco no cuidado farmacêutico
18/11
9h
Mariana Akemi NoronhaAndré Moreni LopesAuto-montagem de micelas baseadas em lipolissacarídeos (LPS) para a encapsulação de (bio)moléculas hidrofóbicas
18/11
14h
Giulliana Galdini CostaFernanda Janku CabralSilenciamento dos genes que codificam enzimas modificadoras de histonas em estágios parasitários do Schistosoma mansoni
18/11
16h
Ioná de Oliveira JupyPaulo Cesar Pires RosaEtodolaco: uma revisão sobre suas propriedades, métodos de análise e regulatório
22/11
14h
Allana França FagundesMary Ann Foglio e Bruno da Fonseca dos SantosO uso de antocianinas para o tratamento da herpes e cicatrização, uma revisão

Graduandos em Farmácia participam do XXX Congresso de Iniciação Científica da Unicamp

Os Congressos de Iniciação Científica da Unicamp acontecem anualmente e têm como objetivo divulgar os resultados dos projetos de Iniciação Científica e Tecnológica realizados por alunos de graduação da Unicamp, bem como de outras instituições. Visam também contribuir para o desenvolvimento de competências necessárias à pesquisa acadêmica, promovendo a oportunidade de interação entre pesquisadores de todos os níveis e áreas.

Em 2022, trigésima edição do Congresso de Iniciação Científica terá a participação de vinte e quatro graduandos e graduandas em Farmácia, orientados por docentes da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da Faculdade de Ciências Médicas e do Instituto de Biologia. Também participarão do Congresso, entre mais de 1,4 mil inscritos, dois estudantes do curso de Química e um estudante do curso de Medicina da Unicamp, além de uma graduanda em Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Campinas, que realizam a iniciação científica na FCF.

As apresentações da área Biológicas acontecerão na quarta-feira, 27 de outubro, no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp.

Estudantes do curso de graduação em Farmácia

Aluno(a)Orientador(a)ProjetoPôster
Ariane Tedeschi RampazzoPatricia MorielIdentificação de microRNAs circulantes como possíveis biomarcadores da doença do coronavírus 2019 (COVID-19)B0064
Beatriz Soncini De OliveiraMary Ann FoglioRevisão bibliográfica dos efeitos deletérios do tratamento onco-hematológico na indução da mucosite oralB0062
Camila Fernandes CorreiaFernanda Janku CabralEpigenética na interação parasito-hospedeiro em Schistosoma mansoniB0417
Carolini Motta NeriPatricia MorielIdentificação de microRNAs plasmáticos como possíveis biomarcadores de gravidade da doença do coronavírus 2019 (COVID-19)B0065
Cynthia Mara Pereira BezerraMarcelo LancellottiAnálise do efeito das nanopartículas de sílica mesoporosa SBA-15 e SBA-16 na detecção de SARS-CoV-2 por RT-qPCRB0061
Gabriel Silva LeiteDaniel Fabio KawanoPlanejamento de novos inibidores da enzima DNA metiltransferaseB0055
Giovana da Costa VenancioCatarina Raposo Dias CarneiroSíntese do ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) para aplicação em cirurgia guiada por fluorescência para gliomas: produção nacional e de baixo custoB0052
Jéssica Cristina AlvesGislaine Ricci LeonardiDesenvolvimento de formulações cosméticas antienvelhecimentoB0056
João Victor Alves BrossiJosé Luiz da CostaEstudo descritivo das suspeitas de exposição tóxica ao paracetamol atendidas presencialmente pelo CIATox-Campinas de 2018 a 2020B0057
Júlia Lima OliveiraLaura de Oliveira NascimentoSistemas de liberação combinados para delivery do doxiciclina via bucalB0059
Julia Tiemi SiguemotoPatricia MorielRelação de polimorfismo da enzima do CYP1A2 e reações adversas induzida pela clozapina em pacientes com transtorno psiquiátricoB0066
Juliana Oliveira dos SantosSimone AppenzellerDrogas modificadoras do percurso da doença na artrite idiopática juvenil: adesão e suspensão do tratamentoB0216
Juliana Quinholi RochaAna Paula Couto DavelResposta de células endoteliais in vitro à presença de micropartículas isoladas de pacientes com COVID-19B0409
Larissa Aparecida FerreiraFabio Trindade Maranhão CostaEstratégia de análises computacional para o reposicionamento de drogas antitumorais com capacidade anti-plasmodial em Plasmodium falciparumB0416
Lethicia Camboin De OliveiraGonçalo Amarante Guimarães PereiraConstrução de uma linhagem de levedura modelo para triagem de inibidores da Oxidase Alternativa de Moniliophthora perniciosaB0421
Leticia Cristina Moreira CarvalhoJosé Luiz da CostaManchas de sangue seco em papel (dried blood spots, DBS) como técnica de microextração em toxicologia forense post mortem para identificação de antidepressivos tricíclicosB0058
Leticia Rogge Nogueira dos SantosEder de Carvalho PincinatoCuidados farmacêuticos em usuários de medicamentos à base de Cannabis sativaB0102
Luiza Pires Ferreira Novaes da SilvaGilberto De Nucciβ1-β3-adrenérgicos receptores são capazes de modular as contrações induzidas por 6-nitrodopamina e EFS em ducto do canal deferente isolado de ratoB0118
Mariana Minski FurtadoMaria Luiza Silveira MelloApoptose em células HeLa cultivadas em presença de valproato de sódio e de 5-aza-deoxicitidinaB0437
Marina Gasparotto de AndradeGabriel Forato AnhêEstudo do efeito da tasimelteona na agregação e adesão de plaquetas humanasB0115
Patrick Hideki Fuzimoto AlvaresRodrigo Ramos CatharinoAvaliação metabolômica de doenças neurológicas agudas: identificação de potenciais marcadores diagnósticos e prognósticosB0067
Riky AikawaStephen HyslopAção da doxiciclina sobre as alterações hemodinâmicas causadas pelo veneno da serpente Bothrops jararacussu (jararacuçu)B0218
Samira Elisa Alves GeraldoLaura de Oliveira NascimentoCaracterização de sistemas nanoestruturados para veiculação de levofloxacina via intravenosaB0060
Thalia Lara de SouzaFernanda Viviane MarianoImpactos da pandemia da COVID-19 no atendimento de pacientes com tumores de cabeça e pescoçoB0114

Estudantes de outros cursos orientados na FCF

Aluno(a)Orientador(a)ProjetoPôster
Francisco Mastrobuono Cordeiro de AlmeidaMary Ann FoglioTocotrienol 70%: avaliação de parâmetros de reprodutibilidade e segurança in vitroB0063
Mariana Melo Silva OliveiraCatarina Raposo Dias CarneiroAnálise metabolômica de macrófagos modulados com molécula isolada de veneno de aranha: potencial aplicação no desenvolvimento de novos tratamentos para o câncerB0053
Thayná Fernanda FonsecaCatarina Raposo Dias CarneiroPadronização de inducação de glioblastoma por cirurgia estereotáxica em modelo murino B0054
Wesley Willian Gomes da SilvaTaís Freire GalvãoPrevalência de deficiência de vitamina A em mulheres em idade fértil no Brasil: revisão sistemática e meta-análiseB0068

Pesquisas do LAFTex são premiadas em simpósio internacional

Pesquisadores e pós-graduandos do Laboratório de Fitoquímica, Farmacologia e Toxicologia Experimental — LAFTex participaram do III Simpósio Internacional em Investigações Químico-Farmacêuticas, realizado na Universidade do Vale do Itajaí — Univali, campus de Itajaí, Santa Catarina.

O evento, cuja temática foi “Desafios de Inovação em Fitomedicamentos”, ocorreu entre os dias 28 e 30 de setembro de 2022, simultaneamente ao I Encontro Ibero-Americano de Plantas Medicinais Dr. Mahabir Gupta e ao I Congresso Luso-Brasileiro de Ciências e Tecnologias em Saúde, com apoio da Universidad de Salamanca e da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Unicamp apoiou a participação de quatro pós-graduandos com recursos financeiros do Programa de Apoio à Pós-Graduação — PROAP, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior — CAPES.

A mestranda Daniele Affonso e a doutoranda Núbia Queiroz, durante o evento

Premiações

Entre os trabalhos do grupo de pesquisa, o pôster Avaliação in vitro dos monoterpenos limoneno, carvona e eucaliptol sobre a migração celular, de autoria da mestranda Daniele Affonso e de suas orientadoras, a pesquisadora Ana Ruiz e a professora titular Mary Ann Foglio, ganhou o prêmio de Menção Honrosa na categoria Mestrado.

A doutoranda em Ciências Médicas Núbia de Cássia Almeida Queiroz, orientada pela professora titular Mary Ann Foglio, recebeu o 2º Prêmio Jovem Pesquisador Univali — Grupo A pelo trabalho desenvolvido com o título Avaliação do gel de Arrabidaea chica (Humb & Bonpl) Verlot para tratar mucosite oral em pacientes portadores de doenças onco-hematológicas: protocolo estudo clínico.

Ao todo, foram apresentados apresentados seis trabalhos pelo LAFTex:

TrabalhoAutores
ANÁLISE QUÍMICA E BIOLÓGICA DO EXTRATO BRUTO DE FRIDERICIA CHICA L. E COENCAPSULAÇÃO COM TOCOTRIENOL 70% UTILIZANDO PEG-PCLAilane S. Freitas, Ilza M. O. Sousa, André M. Lopes, Luan S. D. Rabelo, Mayra G. Biccigo, Kaio Buglio, Daniele D. Affonso, João E. de Carvalho, Ana L. T. G. Ruiz e Mary Ann Foglio
AVALIAÇÃO DE TEOR DE FENÓLICOS, FLAVONÓIDES E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO RESÍDUO LIOFILIZADO DA PRODUÇÃO ORGÂNICA E HIDROPÔNICA DA FRAGARIA SPPMayra G. Biccigo, Camila S. Soares, Ilza Maria de O. Sousa, Luan S. D. Rabelo, Ailane S. Freitas, Kaio Eduardo Buglio, Mary Ann Foglio
AVALIAÇÃO DO GEL DE ARRABIDAEA CHICA (HUMB & BONPL) VERLOT PARA TRATAR MUCOSITE ORAL EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS ONCO-HEMATOLÓGICAS: PROTOCOLO ESTUDO CLÍNICONúbia de Cássia Almeida Queiroz, Aline S Jamel, Ilza Maria de Oliveira Souza, Erich V de Paula, Afonso C Vigorito, Cleber N Alexandre, Carmen P Lima, João E de Carvalho, Mary ann Foglio
AVALIAÇÃO DO EXTRATO AQUOSO DE FRIDERICIA CHICA (BONPL) L.G. LOHMANN MICROEMCAPSULADOLuan S. D. Rabelo, Ilza M. Oliveira Sousa, Ailane S. Freitas, Jhéssica K. C. Frota, Mayra G. Biccigo, Vitória R.G.F. Muniz, Marcos R. Mafra e Mary Ann Foglio
AVALIAÇÃO IN VITRO DOS MONOTERPENOS LIMONENO, CARVONA E EUCALIPTOL SOBRE A MIGRAÇÃO CELULARDaniele D. Affonso, Ana Lucia. T. G. Ruiz, Mary Ann Foglio
MENTHA AQUATICA ESSENTIAL OIL – INFLUENCE ON IN VITRO CELL MIGRATIONLucia E. O. Braga, Gisele G. da Silva, Ilza M. O. Souza, Mary Ann Foglio, Ana Lucia Tasca Gois Ruiz

FCF recebe pesquisadores estrangeiros para discutir farmacogenômica e epigenética

Imagem: National Human Genome / Research Institute

No mês de novembro, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas receberá os pesquisadores estrangeiros Susumu Kobayashi (Harvard Medical School e Beth Israel Deaconess Medical Center), Nicolás René Saavedra Cuevas e Kathleen Francinette Saavedra Peña (Universidad de La Frontera, Chile), que ministrarão aulas na disciplina Farmacogenômica e Epigenética (CF046 — Tópicos Especiais em Ciências Farmacêuticas, turma A, 1 crédito), sob responsabilidade da professora Patricia Moriel.

As aulas da disciplina acontecerão no Anfiteatro da Farmacologia, localizado no 3º piso do prédio FCM-10, entre o CAISM e o HC, nas seguintes datas e horários:

  • 26/10 [quarta] (9h às 12h) — aula introdutória com a professora Patricia Moriel
  • 1/11 [terça] (9h às 11h) e 4/11 [sexta] (9h às 13h) — aulas com o prof. Susumu Kobayashi
  • 11/11 [sexta] 18/11 [sexta] (9h às 11h) — aulas com os profs. Nicolás René Saavedra Cuevas e Kathleen Francinette Saavedra Peña

Matrícula

Os estudantes de pós-graduação poderão se matricular na disciplina até 6 de outubro ou incluir a disciplina no período de alteração de matrícula (11 a 13 de outubro).

O procedimento deve ser feito no e-DAC, menu “Matrícula” e “Alterar matrícula”.

Mais informações podem ser obtidas com a Secretaria de Pós-Graduação da FCF pelo e-mail seccpg@fcf.unicamp.br.

Pós-Graduação da FCF oferece curso de estratégias para publicação de artigos científicos

Preciso Publicar Meu Paper — Estratégias para Publicar seu Trabalho Científico é o tema do curso que será ministrado por André Moreni Lopes, pesquisador visitante convidado da Faculdade de Ciências Farmacêuticas e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.

O objetivo do curso é estimular, proporcionar e capacitar o aluno de pós-graduação, a partir de problemas e situações reais, a redigir textos científicos — dissertações, teses, e, principalmente, de artigos científicos.

As aulas terão início em 11 de outubro de 2022, às 14 horas, e ocorrerão às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h, até o dia 6 de dezembro.

Interessados podem se matricular de 4 a 6 de outubro

De 4 a 6 de outubro — período de matrícula em disciplinas da 2ª metade do 2º período letivo de 2022 da pós-graduação da Unicamp —, os interessados, desde que sejam estudantes regularmente matriculados em um curso de pós-graduação da Unicamp, poderão solicitar a matrícula na disciplina CF043 — Tópicos Especiais em Ciências Farmacêuticas I, turma A. O procedimento deve ser feito pelo e-DAC, link “Matrícula” e “Alterar matrícula”.