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Editora da Unicamp publicará o livro “Cosmetologia clínica: cuidado farmacêutico para a saúde da pele” em 2025

O livro Cosmetologia clínica: cuidado farmacêutico para a saúde da pele, organizado pela Profª Drª Gislaine Ricci Leonardi, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, é uma das nove obras selecionadas pela Editora da Unicamp para publicação em 2025, a partir do Edital Pesquisa e Ensino na Extensão Universitária da Unicamp (2024-2025).

Leia mais: Confira o resultado do Edital “Pesquisa e ensino na extensão universitária da Unicamp” (2024/2025)

Leia mais: Publicação de livros derivados da extensão universitária é foco de edital

Unicamp concede Prêmios Institucionais de 2024

A Solenidade de Premiação aos vencedores dos Prêmios Institucionais da Unicamp de 2024 acontecerá no Centro de Convenções da Unicamp no dia 13 de dezembro, às 9 horas.

Neste ano, foram agraciadas as professoras da Faculdade de Ciências Farmacêuticas Mary Ann Foglio, com o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico “Zeferino Vaz”; Karina Cogo Müller, com o Prêmio de Reconhecimento Docente pela Dedicação ao Ensino de Graduação; e Taís Freire Galvão, com o Prêmio ProEEC de Extensão Universitária.

Segunda turma da disciplina Ciência Translacional, em parceria com Oxford, USP e Unesp, está com vagas abertas

A segunda turma da disciplina AM121 — Ciência Translacional ocorrerá no primeiro semestre de 2025, com aulas nas tardes de sexta, no formato híbrido.

A disciplina, criada por meio de protocolo de cooperação técnico-científica entre a Unesp e a Universidade de Oxford, é voltada para os alunos de química, química tecnológica, ciências biológicas, engenharia química, farmácia e medicina da Unicamp, visando fornecer conhecimentos teóricos e práticos de ciência translacional aplicados a produtos farmacêuticos. A disciplina fornecerá uma abordagem abrangente e prática na pesquisa e no desenvolvimento de medicamentos, desde a concepção, produção, etapas clínicas até o registro do novo fármaco. A disciplina também visa capacitar os participantes com habilidades e conhecimentos fundamentais necessários para estimular, impulsionar a descoberta, e encorajar o desenvolvimento de novos medicamentos.

Na Unicamp, a responsável é a professora Laura de Oliveira Nascimento, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas.

Serão admitidos dez estudantes da Unicamp. Serão exigidos conhecimentos em inglês avançado. O primeiro critério para a seleção será o coeficiente de progressão, visando favorecer alunos em estágios mais avançado do curso; o segundo critério será o número de reprovações no curso, em caso de empate para o primeiro critério; e o terceiro critério, persistindo o empate, será o coeficiente de rendimento.

Os estudantes também participarão de visitas ao Centro de Ciência Translacional e Desenvolvimento de Biofármacos, em Botucatu, e ao Instituto Butantan, em São Paulo.

Primeira turma da disciplina Ciência Translacional, no primeiro semestre de 2024, em visita ao Centro de Química Medicinal da Unicamp

Leia mais: Unesp e Oxford assinam termo para oferecer Disciplina de Ciência Translacional (Unesp)

Leia mais: Oxford University Professors to lecture on new course in ‘Translational Science’ at three Brazilian institutions (Oxford)

Leia mais: Ciência Translacional é tema de disciplina inédita oferecida para graduandos (Portal Unicamp)

Leia mais: USP, Unesp e Unicamp oferecem disciplina conjunta de graduação sobre biomedicina (USP)

Leia mais: O que é a Ciência Translacional, curso que USP, Unicamp e Unesp oferecem em parceria com Oxford? (Estadão)



Pesquisa de iniciação científica da FCF recebe o Prêmio PIBIC de Mérito Científico

Yasmim Gabriele Matos, estudante do 5º ano do curso de graduação em Farmácia, foi uma das laureadas do novo Prêmio PIBIC do Mérito Científico. A pesquisa de Yasmim, orientada pela professora Patricia Moriel, do Laboratório de Farmácia Clínica da FCF, foi considerada uma das vinte melhores do XXXII Congresso de Iniciação Científica da Unicamp.

O trabalho Avaliação de possível associação de polimorfismos do gene cyp2c8 com reações adversas gastrointestinais em pacientes com tumores ginecológicos tratadas com paclitaxel e carboplatina teve financiamento da Fapesp.

Yasmim defendeu recentemente o trabalho de conclusão de curso com o mesmo tema e foi aprovada nos processos seletivos dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Médicas e em Farmacologia, na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

A apresentação a seguir foi feita no dia 28 de novembro de 2024:

Merece também destaque o graduando Henrique Benvenuti, do 3º ano do curso de Farmácia, que também foi um dos 35 estudantes pré-selecionados da Área de Biológicas para as sessões virtuais. Henrique teve a oportunidade de apresentar o trabalho Desenvolvimento de método analítico para quantificação de paracetamol em plasma com uso do aplicativo de celular, orientado pelo Prof. Dr. José Luiz da Costa. O financiamento foi do PIBIC/CNPq.

Henrique atualmente desenvolve a pesquisa de IC Análise comparativa da biotransformação in vitro do canabinoide sintético CHO-4’Me-5’Br-FUBOXPYRA através de modelos de microssomas hepáticos, com financiamento da Fapesp.

Disciplina de Férias de Verão da FCF terá foco em métodos moleculares e estruturais para estudos de sinalização celular

AVISO em 19/12/2024: O oferecimento da disciplina foi cancelado, devido a motivos de força maior.

Oportunidade única para interessados no tema: a disciplina Métodos moleculares e estruturais para estudos de sinalização celular será oferecida pela pós-doutoranda Fernanda Luisa Basei, do Laboratório de Mecanismos de Sinalização da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, com participação de Andrey Fabricio Ziem Nascimento, farmacêutico pela UFSC e doutor em Biologia Funcional e Molecular pela Unicamp, que atualmente trabalha no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais.

Ementa: Abordagem dos métodos utilizados para estudo de proteínas visando a compreensão dos mecanismos de sinalização celular – interação entre proteínas e proteínas e fármacos. Serão indicados genes-alvo de estudo para cada aluno e as análises para esses genes deverão ser realizadas de acordo com o conteúdo de cada aula. Ao final das aulas, os alunos deverão apresentar o estudo realizado para seu gene-alvo.

Estão previstas aulas práticas (expressão de proteínas em bactéria e em células de mamífero, eletroforese, cristalografia e PCR), inclusive visita à linha de luz MANACÁ do Sirius, que é coordenada por Andrey.

A disciplina terá início em 20 de janeiro de 2025, com encerramento em 7 de fevereiro. Serão encontros diários, todas as manhãs, de segunda a sexta-feira.

As vagas são limitadas, para apenas dez estudantes (cinco de graduação e cinco de pós-graduação).

Inscrições de 16 a 18 de dezembro

Estudantes de graduação da Unicamp deverão se matricular na disciplina FR065 – Tópicos Especiais em Ciências Farmacêuticas XI, turma A, período de Férias de Verão, de 16 a 18 de dezembro de 2024

Estudantes de pós-graduação da Unicamp deverão se matricular na disciplina CF044 — Tópicos Especiais em Ciências Farmacêuticas II, turma A, período de Férias de Verão, de 16 a 18 de dezembro de 2024

Estudantes especiais (sem vínculo com a Unicamp) só serão aceitos caso haja disponibilidade de vagas. Deverão fazer a inscrição no nível correspondente, de acordo com as disciplinas acima, de 16 a 18 de dezembro de 2024, seguindo os procedimentos descritos nesta página

Criação do curso noturno de Farmácia da Unicamp é apresentada no Conselho Universitário

Leia mais: Pró-Reitoria de Graduação apresenta estudo para criação de novos cursos

A recomendação do curso noturno de Farmácia foi discutida na sessão do Conselho Universitário da Unicamp no último dia 3 de dezembro, após Relatório Final da Comissão Especial constituída para priorizar as propostas de criação de novos cursos de graduação da Unicamp, composta pelo pró-reitor de graduação Ivan Felizardo Contrera Toro, e pelos professores Célio Hiratuka, do IE, Dirceu Noriler, da FEQ, Marcio Cataia, do IG, e Roberta Cunha Matheus Rodrigues, da FEnf, com auxílio da professora Milena Fernandes de Oliveira, assessora da Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp.

Segundo o Relatório:

O curso de Farmácia da FCF-Unicamp, oferecido em período integral é reconhecido como um dos melhores cursos de Farmácia do Brasil. A avaliação externa feita pelo ENADE e Guia do Estudante indicou conceito 5 e 5 estrelas para este curso, respectivamente. Com base no conhecimento adquirido e nível de maturidade e qualidade do Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, que é ministrado em período integral desde 2004, o objetivo desta proposta é oferecer 32 vagas para o Bacharelado em Farmácia no período noturno.

No Estado de São Paulo existem 253 cursos de Farmácia, porém apenas 155 vagas são oferecidas em Instituições públicas: USP-São Paulo, Unesp-Araraquara e Unifesp. É importante destacar que a procura pelo nosso curso diurno é bem elevada, a julgar pela relação candidato-vaga dos últimos vestibulares realizados (24 candidatos por vaga). Acreditamos que para muitos estudantes que se interessam pela área e gostariam de ter a formação superior em Farmácia, o curso integral é de difícil acesso, uma vez que muitos precisam ter um trabalho remunerado, geralmente desenvolvido no período diurno. O curso noturno seria uma ótima opção para estes candidatos. Serão necessários somente 5 docentes e serão criadas 32 vagas no vestibular.

A apresentação pode ser vista a seguir:

A proposta de criação do curso noturno de Farmácia na Unicamp avançará no ano de 2025.

“Uso certo: guia fácil sobre medicamentos” será lançado no dia 2 de dezembro

Será lançado no dia 2 de dezembro, às 14 horas, o Uso certo: guia fácil sobre medicamentos, produção do Centro de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (CIM / Univasf), com a colaboração de farmacêuticos do HU/Univasf e farmacêuticos e tradutores de Libras de vários estados brasileiros, entre as quais a professora Elisdete Maria Santos de Jesus, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, no capítulo “Como guardar medicamentos em casa?”.

Os interessados em acompanhar o lançamento podem utilizar este link.

O Guia Uso Certo foi elaborado para orientar sobre como usar medicamentos da forma certa e segura. Tem o objetivo de levar informações em saúde para as pessoas com ou sem deficiência. Está escrito em português, de forma simples, com imagens explicativas. O tamanho das letras é grande para facilitar a leitura por pessoas com baixa visão. Todos os capítulos foram gravados em vídeo, em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com áudio (voz) e legenda em português, para que o máximo de pessoas entendam bem as informações.

Pele artificial impressa em 3D desenvolvida no CNPEM é destaque na Communications Biology, da Nature

Órgão reproduzido com hipoderme pode ser utilizado em tratamentos de feridas, queimaduras e reduzir testes em animais

Leia o artigo Unveiling the impact of hypodermis on gene expression for advancing bioprinted full-thickness 3D skin models

A construção de uma pele artificial desenvolvida por uma equipe de pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) foi destaque na Communications Biology, revista do grupo Nature, que detalhou sua fabricação através do uso de  bioimpressão 3D. O novo modelo, chamado de Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH), pode trazer grande impacto para o tratamento de feridas e queimaduras e apoiar o desenvolvimento de medicamentos e cosméticos, bem como para a simulação de doenças de pele sem uso de testes em animais. A produção, feita a partir de células-tronco e primárias, leva cerca de 18 dias do início ao final do processo.

Uma das autoras é Thayná Mendonça Avelino, egressa do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Unicamp.

Pela primeira vez no Brasil, foi possível produzir um modelo de pele completo, incluindo epiderme, derme e hipoderme, camada fundamental do órgão que contribui para funções essenciais. Estudos sobre esse tipo de pele artificial só existem em outros seis países do mundo. Por meio de técnicas de Engenharia de Tecidos, o CNPEM produzirá a pele para estudos próprios, mas poderá confeccionar o material para instituições de pesquisa parceiras. A ideia é auxiliar no desenvolvimento de enxertos para tratamento de ferimentos e queimaduras.

Por ter características muito similares às da pele humana, o material pode ser usado em estudos de diversas doenças, tratamentos e medicamentos. O primeiro deles, já em andamento com pesquisadores da Holanda, é  analisar características de pele de pessoas com diabetes, que podem ter ferimentos de difícil cicatrização com risco de amputações de membros inferiores.

O trabalho, coordenado pela pesquisadora Ana Carolina M. Figueira, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) do CNPEM, destaca como a presença da hipoderme em modelos de pele artificial exerce um papel fundamental na regulação de processos biológicos importantes, como a hidratação e a diferenciação celular. Essa camada, formada por células adiposas, cria um ambiente mais próximo do tecido humano real, permitindo assim uma adesão, proliferação e diferenciação celular mais eficiente.

No estudo, a equipe utilizou bioimpressão 3D para construir um modelo de pele baseado em  colágeno, que serve de matriz para a interação das células. A hipoderme, camada que é frequentemente negligenciada em modelos simplificados, demonstrou ser indispensável  para modular a expressão de uma ampla gama de genes vitais para a funcionalidade da pele, como os relacionados à proteção e à regeneração do tecido.

“A inclusão da hipoderme não apenas replica a arquitetura da pele humana, mas também permite o estudo aprofundado de processos biológicos de forma mais precisa e ética”, explica a pesquisadora. A hipoderme exerce um papel ativo na pele, influenciando processos como regulação da água, desenvolvimento celular e imunidade, o que a torna fundamental para criar modelos de pele completos e funcionais.

As pesquisas com modelos 3D de pele começaram em 2021 e o grupo já desenvolveu outros tecidos, como o que é utilizado como curativo para recuperação de áreas lesionadas em corações de pessoas infartadas.

Testes em animais

O HSEH desenvolvido pelo CNPEM oferece uma plataforma robusta e realista para o estudo de doenças dermatológicas, além de servir como uma alternativa ética e sustentável aos combatidos testes em animais. Esse modelo tem potencial para aplicações em uma ampla gama de pesquisas, desde o desenvolvimento de tratamentos para condições como dermatite e feridas crônicas até a avaliação de eficácia e segurança de cosméticos e medicamentos.

O estudo aponta ainda que essa estrutura de pele completa pode ser usada em pesquisas  de toxicidade e resposta inflamatória, propiciando resultados mais próximos da fisiologia humana, o que representa um avanço significativo para o setor de cosméticos e farmacêutico.

Além dos pesquisadores do CNPEM, o estudo contou com o apoio de especialistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade do Porto, que contribuíram para a análise dos dados e otimização das técnicas de bioimpressão.

Prêmio

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) foi reconhecido com o prêmio “Embrace – conexões de impacto 2022” da Natura & Co pelo desenvolvimento da tecnologia Human-on-a-chip, na categoria “Projetos de Valor”. Essa inovação, que simula órgãos humanos em laboratório, permite testes de toxicidade em ingredientes cosméticos sem o uso de animais, reforçando a segurança e precisão nos estudos.

O projeto faz parte do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que integra a Renama (Rede Nacional de Métodos Alternativos), coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Renama promove métodos alternativos ao uso de animais, oferecendo infraestrutura e capacitação. Em 2022, a Natura e o CNPEM organizaram uma capacitação focada em “Sistemas Microfisiológicos Humanos” para impulsionar essa tecnologia na América Latina, destacando a liderança brasileira na pesquisa ética e sustentável.

“Minha Pesquisa”: Augusto de Souza Silva

Confira mais um vídeo da série “Minha Pesquisa”, produzido pela equipe da Assessoria de Comunicação da FCF.

Neste mês, o convidado é o farmacêutico Augusto de Souza Silva, do Mestrado em Ciências Farmacêuticas, que estuda as propriedades cicatrizantes de compostos presentes no bagaço do caju, como carotenoides e ácidos anacárdicos. Esses compostos, muitas vezes subvalorizados, podem representar alternativas promissoras para a pesquisa de novos tratamentos na área da saúde.

A pesquisa é conduzida no Laboratório de Fitoquímica, Farmacologia e Toxicologia Experimental da FCF, sob orientação da Drª Ana Lucia Tasca Gois Ruiz.