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Defesa de Tese de Doutorado — Mariana Budoia Gabriel

maio 28 @ 08:00 - 12:00

Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas

Mariana Budoia Gabriel

Caracterização química dos voláteis em própolis de abelhas nativas

Auditório da FCF

Presidente
Profª Drª Alexandra Christine Helena Frankland Sawaya — FCF / Unicamp

Membros titulares
Drª Marcia Ortiz Mayo Marques — IAC
Drª Gabriela Trindade de Souza e Silva — FCF / Unicamp
Profª Drª Patrícia de Oliveira Carvalho — USF
Prof. Dr. Jairo Kenupp Bastos — FCFRP / USP

Membros suplentes
Profª Drª Mary Ann Foglio — FCF / Unicamp
Profª Drª Maria Cristina Marcucci Ribeiro — ICT / Unesp
Prof Drª Andréia de Melo Porcari — USF

Resumo
As abelhas sem ferrão, ou meliponíneos, são polinizadoras essenciais no Brasil, com mais de 300 espécies, e produzem própolis para proteger seus ninhos. Esse produto tem atraído atenção de cientistas devido às suas propriedades terapêuticas, como ação antimicrobiana e anti-inflamatória. Embora os estudos se concentrem nos extratos etanólicos, pouco se sabe sobre os compostos voláteis da própolis, que variam conforme a espécie de abelha e as plantas coletadas, afetando suas propriedades biológicas e aromáticas. A pesquisa teve como objetivo investigar as bases literárias para a revisão bibliográfica e identificar variações na composição volátil, tanto entre espécies na mesma região quanto entre amostras da mesma espécie de diferentes locais. O primeiro capitulo é uma revisão de literatura referente a voláteis de própolis e geoprópolis de abelhas nativas do Brasil. No segundo capítulo foi desenvolvido um método extrativo abrangente e reprodutível para a avaliação da composição química volátil de amostras de (geo)própolis que seja aplicável a pequenas quantidades de amostras e forneça resultados similares ao observado pela extração do óleo essencial. Por fim, no terceiro capítulo foi avaliada a composição química volátil da (geo)própolis de diferentes espécies de abelhas e regiões do Brasil. Poucos foram os estudos relacionados aos voláteis existentes em própolis de abelhas nativas do Brasil. As amostras foram extraídas por microextração em fase sólida (HS-SPME) e analisadas por cromatografia a gás acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). No capítulo 2, foi destacado o uso da fibra azul revestida com PDMS/DVB para extrair compostos voláteis e não voláteis, mostrando a maior eficiência de extração e sendo a mais representativa dos voláteis presentes nos óleos essenciais. No Capítulo 3, os resultados mostraram diferenças significativas entre as amostras de própolis do Norte e Sudeste do Brasil, influenciadas pelas espécies de abelhas e fontes vegetais locais. No Norte, a presença de ácido acético foi um fator chave na separação das amostras. No Sudeste, embora houvesse algumas variações, as amostras eram em sua maioria semelhantes. Em Jaguariúna, as amostras apresentaram diferenças significativas entre as espécies de abelhas, com 25% das características variando. Em Minas Gerais, apenas 5% das 227 features analisadas mostraram variações significativas. Em conclusão, o local de coleta afetou tanto as espécies de abelha como a composição de sua própolis, especialmente comparando as amostras do Norte com as do Sudeste. Dentre as amostras do sudeste, a composição química volátil de (geo)própolis foi determinada principalmente pela espécie de abelha, mais do que pela flora regional.

Detalhes

Data:
maio 28
Hora:
08:00 - 12:00
Categorias de Evento:
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Local

Auditório da FCF
Rua Candido Portinari 200
Campinas, São Paulo 13083-871 Brasil
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