Grupo responde a consulta pública e propõe quase três dezenas de alterações nas regras em vigor no país
Informática FCF
De xarope infantil a mais THC: grupo da Unicamp e Conselho de Farmácia pedem que Anvisa amplie uso de cannabis medicinal
Propostas incluem, ainda, liberação para farmácias de manipulação criarem compostos. Documento será enviado para consulta pública aberta pela agência reguladora.
Equipe da FCF visita o Centro de Saúde São Marcos
A Equipe da FCF formada pelas Professoras Doutoras Mary Ann Foglio, Alexandra Sawaya, Elisdete Santos e a farmacêutica da FCF Luciana do Amaral Pinto, realizaram uma visita ao Centro de Saúde São Marcos como parte de suas atividades extensionistas, tendo a Farmácia Viva como foco principal.
A equipe, que contou também com a participação de uma turma do Programa UniversIdade, fez a visita para buscar interação, identificar os gargalos para o fortalecimento da Farmácia Viva e propor soluções.
Fotos da Visita :
-1024x576.jpeg)
-1024x576.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-1024x769.jpg)
-1024x576.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)
-576x1024.jpeg)



-576x1024.jpeg)













Cannabis e Regulamentação Brasil: Desafios e Oportunidades na Revisão da RDC 327
Farmacêuticos, pesquisadores, representantes institucionais e especialistas em cannabis medicinal se reuniram nesta quinta-feira, 8 de maio, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, para participar do evento “Cannabis e Regulamentação Brasil: Desafios e Oportunidades na Revisão da RDC 327”.
A mesa de abertura contou com a presença do Dr. Jörg Kobarg, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp; Dr. Luiz Gustavo de Freitas Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF); Dr. Marcelo Polacow Bisson, presidente do CRF-SP; e Dra. Priscila Gava Mazzola, docente da Unicamp.
Leia Mais : Site do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
Jornal Nacional: Remédios vendidos na internet como naturais contêm substâncias de uso controlado, diz estudo
Assim como qualquer medicamento, os fitoterápicos verdadeiros estão sujeitos às regras e à fiscalização da Anvisa. O comércio de remédios por redes sociais ou em shoppings virtuais é proibido.
Workshop Cannabis Medicinal
O uso medicinal da Cannabis foi tema do workshop promovido pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp, e que aconteceu nesta segunda-feira (14), no Centro de Convenções. O evento antecedeu a XVIII Semana Acadêmica de Farmácia da Unicamp, que acontece até sexta-feira (18). O workshop abordou diversos aspectos do tema proposto e contou com a presença, na mesa de abertura, do reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e do pró-reitor de Extensão e Cultura, Fernando Coelho, além dos organizadores do evento Priscila Mazzola e José Luiz da Costa.
Matéria Completa : Uso medicinal da Cannabis é tema de workshop
Drogas K
Foto: doutoranda em Farmacologia Aline Franco Martins, no CIATox (Edimilson Montalti/HC)
Texto: Gustavo Teramatsu
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox) tem alertado para um aumento de casos de uso das chamadas “drogas K” — denominação comum de canabinoides sintéticos, também chamadas de K2, K4, K9, spice, entre outros — no ano de 2023. Na Universidade Estadual de Campinas, Laboratório de Toxicologia Analítica e o CIATox têm se dedicado à identificação desse grupo de drogas e quase uma outra centena de Novas Substâncias Psicoativas em amostras de sangue, urina, fluido oral (saliva) e cabelo.
No mês de junho, a Sociedade Brasileira de Toxicologia, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo e o Conselho Federal de Farmácia lançaram nota intitulada “Não existe maconha sintética!”. Leia o documento na íntegra.
Um dos signatários da nota, o Prof. Dr. José Luiz da Costa, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp, foi consultado sobre o assunto no programa Direto na Fonte, da Secretaria Executiva de Comunicação (SEC) da Unicamp, apresentando diversos esclarecimentos, explicando o que são as drogas K, por que elas não devem ser consideradas uma “maconha sintética”, os danos ao organismo e sua gravidade.
Na mídia
27/07/2023 | O Globo : Drogas K têm cem vezes o efeito da maconha’, alerta pesquisador da Unicamp
31/3/2023 | Istoé: Opioide com ação até 100 vezes mais forte do que a morfina, o Fentanil pode matar
2/4/2023 | Correio Popular: Pesquisadores acham fentanil no sangue de usuários de drogas
8/4/2023 | Folha de S. Paulo: Fentanil já é encontrado no Brasil misturado a outras drogas
11/4/2023 | GZH: Saiba o que é o fentanil e quais os riscos do uso dessa substância como entorpecente
12/4/2023 | O Liberal: Região registra seis casos de intoxicação por fentanil em 2023
20/5/2023 | Folha de S. Paulo: K9: Periferia concentra aumento do consumo de drogas K em São Paulo
2/6/2023 | Opinião (TV Cultura): Perigo das novas drogas sintéticas
7/7/2023 | GZH: O que é fentanil, substância que teria causado a morte do neto de Robert de Niro
12/7/2023 | CBN: Brasil tem alta na circulação ilegal do fentanil, droga 50 vezes mais forte que a heroína
20/7/2023 | Jornal Nacional: Análise de fios de cabelo identifica substâncias químicas das devastadoras drogas K — o professor José Luiz da Costa comenta a presença de fentanil nas drogas K
21/7/2023 | À CNN Rádio, o professor José Luiz da Costa alertou para o aumento do uso dessas substâncias químicas. Leia a matéria completa: Drogas K são 100 vezes mais potentes do que a maconha e causam “efeito zumbi”; entenda
Farmacovigilância
Autora: Ana Beatriz de Souza Carvalho, graduanda em Farmácia
Revisão: Profª Drª Patricia Moriel
Os medicamentos são o principal tratamento para grande parte das doenças conhecidas, o que os tornam essenciais em nossa vida. Quase todo mundo tem pelo menos um medicamento analgésico, como a dipirona ou o paracetamol em casa, mas o uso indiscriminado e sem orientação pode trazer riscos à saúde. Existe, portanto, a necessidade da conscientização e divulgação fidedigna do uso racional de medicamentos, visto que a facilidade de acesso, muitas vezes faz com que haja o uso inadequado que pode levar a eventos adversos indesejáveis ao paciente. Os eventos adversos aos medicamentos são monitorados pela farmacovigilância.
Segundo a ANVISA, farmacovigilância é “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos”, ou seja, a farmacovigilância é a responsável por monitorar e controlar o uso racional medicamentoso, com a finalidade de que seus benefícios sobreponham qualquer adversidade que eles possam causar, porém, isso não exclui a possibilidade de eventos indesejados acontecerem. Eventos adversos podem ocorrer, por diversos motivos, como uso abusivo, interação medicamentosa, uso de medicamentos para prescrições diferentes das indicadas no registro deles, intoxicações, inefetividade da terapêutica e possíveis falhas na qualidade de fabricação do medicamento.
Nestes últimos anos, com a pandemia de COVID-19, houve um grande destaque do tema, uma vez que a população se viu frente a uma doença sem tratamento, assim vários medicamentos já existentes acabaram caindo em uso dessa população por indicações muitas vezes não baseadas no estudo e na ciência dos medicamentos. Foram utilizados medicamentos de forma indiscriminada e que não tinha efeito algum contra a doença, e ainda que podiam causar efeitos nocivos à pessoa que usava este indiscriminadamente. A farmacovigilância também ficou muito em cartaz devido ao desenvolvimento das vacinas para a Covid-19. As “novas” vacinas geraram muita discussão na sociedade, sendo, em grande parte, motivada por negacionismo científico. Isso levou até mesmo à baixa aderência ao recurso terapêutico, sendo que as vacinas passaram por inúmeros testes antes de serem liberadas e tidas como eficazes e seguras para a população. Muito se discutiu da segurança destas vacinas, muitas fake news e comentários sem embasamento científico surgiram, por exemplo: a vacina implanta um chip na pessoa, você vai virar jacaré, a vacina pode transmitir HIV, muita gente morreu por causa da vacina, entre outros; e pior que muita gente acredita. No Brasil, a ANVISA é responsável por acompanhar e normatizar a farmacovigilância, publicando procedimentos obrigatórios para assegurar a segurança dos medicamentos e produtos afins.
Aqui na FCF, possuímos uma docente (Profª Drª Patricia Moriel) que é especialista em farmacovigilância e que desenvolve suas pesquisas voltadas à melhoria da segurança dos medicamentos. Seus estudos estão focados principalmente nas reações adversas aos medicamentos utilizados na oncologia, mas também realiza estudos com doenças gerais no Hospital Estadual de Sumaré e no Hospital de Clínicas da Unicamp. As pesquisas acompanham os pacientes durante a utilização do medicamento, identificando possíveis reações adversas e buscando marcadores precoces que possam predizer essa reação ou que possam orientar a melhor conduta para minimizar os danos. Dentre esses marcadores estão os marcadores genéticos, o estudo da relação da resposta/segurança de um medicamento com a genética do indivíduo é chamado de farmacogenômica.