Carregando Eventos

« Todos Eventos

Defesa de Dissertação de Mestrado — Lucélia Luisa de Oliveira

maio 23 @ 14:00 - 17:00

Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas

Lucélia Luisa de Oliveira

Produção e caracterização de formulações semissólidas com epigalocatequina-3-galato (EGCG)

Auditório da FCF

Presidente
Prof. Dr. Paulo Cesar Pires Rosa — FCF / Unicamp

Membros titulares
Profª Drª Maria Helena de Melo Lima — FEnf / Unicamp
Profª Drª Giovanna Barbarini Longato — USF

Membros suplentes
Profª Drª Anna Cecilia Venturini — ICAQF / Unicamp
Profª Drª Laura de Oliveira Nascimento — FCF / Unicamp
Profª Drª Wanda Pereira Almeida — FCF / Unicamp

Resumo
A EGCG possui um grande potencial terapêutico devido suas características antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas, imunomoduladoras e anticarcinogênicas, podendo ser utilizada em formulações farmacêuticas e cosméticas como inibidora de tumores cutâneos, tratamento de queimaduras, queloides, alopecia, psoríase, cicatrização de feridas, para evitar o fotoenvelhecimento, entre outros. Todavia, há desafios no seu uso, uma vez que a molécula possui uma alta sensibilidade à luz e reatividade, sofrendo facilmente oxidação, hidrólise, epimerização e polimerização, além de ser extremamente sensível a altas temperaturas e pH. Dessa forma, o objetivo geral desse trabalho foi desenvolver diferentes formulações semissólidas contendo EGCG e caracterizá-las de acordo com suas propriedades físico-químicas, liberação in vitro e principalmente estabilidade, visando aplicação tópica com ação cicatrizante e antioxidante. Para tal, preparou-se 5 formulações semissólidas, sendo 2 géis, 2 cremes e 1 pomada, caracterizou-se a densidade, pH, aspecto e teor de EGCG, sendo que para esse último, usou-se um método cromatográfico que foi validado, sendo avaliado linearidade, especificidade, precisão, exatidão e robustez. O método se mostrou linear, com r² = 0,9991, específico para todas as formulações, preciso, exato e robusto. O pH obtido para as formulações ficou em torno de 4,6 a 5,4, o que está dentro do pH natural da pele. A densidade obtida variou de 0,86 a 1,01 g.mL-1, sendo o menor valor correspondente a pomada e o maior correspondente aos géis. O teor das formulações no tempo inicial ficou de acordo com o esperado mostrando que a EGCG foi incorporada, exceto para o Gel 01 que já mostrou possível perda por degradação. Verificou-se na liberação in vitro, que a quantidade de EGCG liberada variou de acordo com o tipo de formulação, sendo que a cinética de liberação observada foi correspondente ao Modelo de Higuchi (r² > 0,90). Ao avaliar a morfologia das formulações usando-se microscopia ótica com luz polarizada, foi possível observar que a EGCG estava dissolvida nos géis e cremes e dispersa na pomada, o que se manteve após 6 meses do teste de Estabilidade Acelerada. Nesse teste, também houve pouca modificação no pH e densidade das formulações, sendo que em relação ao teor, somente a Pomada, Creme 02 e Gel 02 mantiveram com 98%, 76% e 58%, respectivamente, da concentração inicial de EGCG após 6 meses, o que provavelmente foi consequência do estado físico da EGCG nas mesmas e da alta temperatura empregada. Dessa forma, foi possível desenvolver formulações contendo EGCG e caracterizá-las para aplicações tópicas visando a cicatrização de feridas e ação antioxidante, sendo o Creme 02 a formulação mais promissora para tal devido sua maior estabilidade e liberação com possível permeação no estrato córneo.

Detalhes

Data:
maio 23
Hora:
14:00 - 17:00
Categorias de Evento:
, ,

Local

Auditório da FCF
Rua Candido Portinari 200
Campinas, São Paulo 13083-871 Brasil
+ Google Map