Docente da FCF fala sobre a ocorrência de superbactérias

O crescimento dos casos de infecções hospitalares causados por bactérias, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), levou à reintrodução de uma das únicas armas no mundo no combate às bactérias resistentes: as drogas polimixinas E (colistina) e B. É que elas tinham deixado de ser usadas por décadas, sobretudo por serem nefrotóxicas e desencadearem lesões renais. Com isso, conseguiram driblar o modo de ataque das bactérias, que se “esqueceram” delas.

Por outro lado, as bactérias foram criando resistência a algumas classes de antibióticos por meio de seus mecanismos bioquímicos, fazendo com que esses medicamentos perdessem a função de matá-las. "E hoje existem várias classes de antibióticos disponíveis no mercado, sendo a das penicilinas a mais comum. Contudo, só as polimixinas têm conseguido eliminar as bactérias super-resistentes”, lamenta Patrícia Moriel, farmacêutica clínica e docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). A professora há anos vem investigando o tema em busca da inibição das bactérias. "O caminho que vem sendo trilhado é a escolha de um antibiótico ao qual elas sejam sensíveis"

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